sexta-feira, 10 de agosto de 2012

True Blood: 5x09 "Everybody Wants to Rule the World"


Seguindo merda de porco.

Foi o que Andy e sua trupe de ajudantes fez para ir de encontro com o grupo de obamas terroristas e parece ser a única coisa que tenho feito assistindo a esta 5ª temporada de True Blood. Sinto que tenho seguido um rastro de cocô feito por tramas de Ifreats, chancelers e Liliths, e para completar, sinto que o que encontrarei no final será ainda pior do que um celeiro cheio de porcos (incluindo o Hoyt).

"Everybody Wants to Rule the World" é mais uma prova de que esta 5ª temporada não possui trama central e muito menos um planejamento maior que nos guiará para um final em que cada ponta será ligada e tudo fará sentido. O que não fará. Até porque não há trama no mundo que dê sentido a cenas como: a aparição de Lilith e o roubo da filhote Emma.

Mas o problema não é True Blood voltar a ser um terreiro de macumbas aleatórias. Mas sim o fato de estar sendo um terreiro de macumbas aleatórias sem conseguir ao menos divertir. O que fazia em diversos momentos das duas últimas temporadas.

Me lembro de ter falado por diversas vezes sobre o quão ansioso estava pelo retorno de Russel e de como ele poderia ser a ressalva desta temporada. Agora, Russel parece não ter nenhum sentido (como quase tudo em True Blood), pois ao invés de criar conflitos interessantes e ser explorado na trama dos sanguinistas, tem apenas feito figuração de luxo ao lado de seu parceiro Newlin. Para completar, os roteiristas tem a brilhante ideia de colocá-lo no terreiro das lobas para roubar a filha cachorra da Luna e, dessa maneira, criar um drama desnecessário que futuramente resultará em um conflito insosso com os lobisomens e metamorfos.

Dito isso, tenho que também apontar pontos positivos neste episódio. Afinal, esta é uma das minhas funções como reviewer. E após pensar por bastante tempo, consegui encontrar uma ressalva. Este episódio deu fim de todas as tramas inúteis que a temporada vinha criando nos núcleos secundários.

São elas: Terry e Patrick lutando contra Ifreat, o que acabou com um simples tiro na cabeça (que eu já teria dado há um bom tempo) e um efeito que Lost usou por 6 anos só para True Blood copiar descaradamente. Luna e Sam fazendo algo tão interessante que eu nem sei o que digitar nesse momento. E, por último, a trama dos terroristas mascarados de Obama, que só serviu para nos presentear com uma cena maravilhosa de uma obesa abandonada pelo marido e que coloca a culpa em uma shapeshifter e não na sua própria gordurashifter.

E sabe o que todas estas tramas tem em comum? Começaram de maneira desinteressante e terminaram ainda mais desinteressantes. Sem contar o quesito coerência. Algo que deixou de existir na série desde a aparição de Lilith e que eu continuarei a usar como exemplo até fazer algum sentido.

Pior ainda é ver a que ponto Sookie chegou, sendo colocada em uma investigação a respeito da morte dos pais e acabando em um celeiro cheio de porcos (incluindo o Hoyt). Me pergunto quando a protagonista deixará de ser introduzida nas tramas das fadas e retornará a interagir com Eric e Bill, que convenhamos, é o que todos querem.

Já este dois mais parecem personagens novos, sem personalidade e impotentes. Eric encontra-se preso naquele boeiro que os chancelers chamam de lar, enquanto Bill também encontra-se preso, só que pela doutrina religiosa que fora imposta por Salomé e seus amiguinhos.

E o estoque de tru blood? Vai se esgotando, sendo esta a melhor analogia a ser feita sobre a série no momento. Afinal, True Blood está se esgotando e tudo o que vemos é o caos. Um caos cheio de fadas, lobisomens, metamorfos, demônios, macumbeiros e alguns vampiros para fazer figuração.

True Notes:

- SalomézzzZzZzZzzz.

- Pam continua excelente: “Há duas coisas que tento evitar. Humanos que comem muito peixe e política”

- True Death para o vampiro-evanescence que sentou no trono do Eric e bateu em Pam.

- Pura vergonha alheia o flashback do Alcide.

- Confesso, gosto do Lafayette versão Mãe Dinga.

Nenhum comentário:

Postar um comentário