quarta-feira, 25 de julho de 2012

Dallas: 1x07 "Collateral Damage"


Pobre John Ross.

Ah não, gente. Está ficando depressivo ver John Ross sofrer desse jeito. A alcunha de vilão nem serve para ele mais. Vilão é aquele que faz os outros sofrerem, não o contrário. O menino não tem um minuto de sossego sequer. É a família ferrando ele de um lado, Vicente querendo a cabeça dele de outro, e ainda tem Veronica-Marta-Fake, a louca que viciou no cheiro do cangote do moço.

Para completar o pacote, papai J.R. foi descobrir os podres de Cliff e deixou o filho sozinho numa jaula de leões. Numa hora dessas, nem torço para Bobby ou Christopher mais. Ambos estão enfiados nas bagunças de suas mulheres enquanto John Ross paga os pecados do pai. Estou me mudando para o #TeamJohnRoss.

Ele até tentou contornar os direitos que o tio tem sobre a extração de petróleo. Jogou charme para a prima, levou ela para sair vestido no melhor terno que tinha (e ficou gatíssimo), contou histórias da infância para conseguir uma aproximação... e de nada adiantou. A vaca nem deu uma chance para ele, foi direto contar tudo para Bobby.

Em sua última jogada, esta com mais desespero, John contou para Vicente sobre a esperteza de Marta. Ah, antes ele não tivesse feito isso. Agora que ela está morta, todas as evidências apontam para ele. Desde a pele dele que ficou embaixo da unha dela, até as mil testemunhas que viram um jovem Ross sair desesperado do hotel. Aliás, como ele não viu os homens de seu investidor entrarem no quarto dela logo atrás dele, ele mesmo deve imaginar que Veronica se suicidou por causa do amor não correspondido.

Se os caras não tiverem pego a câmara dela, talvez ainda exista esperança para ele, afinal lá dá para ver que ele saiu e deixou a louca vivinha da silva. Mas, se eles pegaram, ferrou. Como provar inocência quando até os olhos multicoloridos apontam culpa?

Neste episódio me surpreendi com dona Sue Ellen. A mulher acordou a leoa dentro de si para defender seu filho. Nem ele deve imaginar do que sua mãe é capaz por sua cria. A madame ameaçou Elena! A doce e pura Elena! Palmas para ela.

Pelo menos assim Sue cortou de vez aquela conversa idiota da lambisgoia. Ela diz que não quer entrar no meio da família Ewing, mas, querida, você já está.

E enquanto uma tenta correr dessa família tresloucada, a outra compra seu ticket de entrada eterna. Rebecca, minha gente, tem dois mini Christophers na barriga. Na hora que a médica contou a notícia para o novo papai eu até ri. Dallas já está se garantindo para lançar sua terceira versão daqui vinte anos. Vocês acham que vem dois novos Ewings aí por quê?

O que me impressiona é Ann querendo que Chris simplesmente perdoe a trambicagem da esposa. Como assim? Tudo entre eles foi uma mentira, até o momento que eles se conheceram foi uma mentira! Acontece que ela quer aplicar as regras da própria vida na do enteado, mesmo que ele não tenha nada a ver com os segredos dela. Segredos que, pelo jeito, seu Harris aproveitou para atiçar Bobby. Porém, como ele é um eterno cavalheiro, o tiro saiu pela culatra.

Na review anterior cheguei a comentar que o colar de Ann devia ter algo a ver com, provavelmente, um filho dela. Isto nem é questão de adivinhar um plot ou não. Em novela novelão como Dallas, é fácil saber o que está acontecendo se uma mulher começa a chorar igual torneira estragada. Bom, tudo isso significa que logo, logo teremos não duas, mas três crianças povoando Southfork. E Dallas estará garantida na TV para todo o sempre.


Observações:

- Cavalheiro Bobby jura que não abriu o envelope. Mas ele também pode mentir de vez em quando, né?

- Chis entregando a sex tape para John Ross. Ah que homem clichê.

- Chris indo atrás de Elena. Ah que homem clichê [2].

@nanydng

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