quinta-feira, 19 de julho de 2012

Dallas: 1x06 "The Enemy of My Enemy"


Olho por olho só deixa duas pessoas cegas. 

Que Chris perdeu as estribeiras no episódio anterior ele perdeu. Mas bem como eu disse, a chantagem se revelou numa furada, já que o mocinho não consegue sustentar nada mais do que sua cara de cólica. O mais impressionante, no entanto, continua sendo a lambisgoia. Não é que a moça consegue bater seguidamente seus próprios recordes de burrice? 

Agora ela veio com a máxima “não acredito na guerra, mas acredito no guerreiro”, nos dando a maior piada de Dallas nestes seis episódios. Gente, John Ross, guerreiro? Ela estava brincando, né? Pelo menos, para nossa alegria, Martha voltou a aterrorizar com sua loucura cotidiana e meteu a faca na foto de Elena. Espero, espero mesmo, que a próxima facada seja na fotografada. 

Mas não me tenha por maldosa, leitor, que meus olhos suspeitos se viraram para outra pessoa: Rebecca. É sempre assim, certo? Em Dallas cada um cuida do seu interesse, e o dela é Christopher. O fato de ela estar “fazendo a coisa certa” não significa que suas intenção sejam trabalhadas na bondade. Qualquer pessoa com dignidade, se ainda tivesse dignidade depois de fazer o que ela fez, sairia da vida dos Ewing e os deixaria em paz para sempre amém. 

Ela vive repetindo que não sabia do e-mail que seu irmão enviou para separar Elena e Chris, mas, BITCH, você sabia que coisa boa ele não fez! Aquela cara de coitadinha que ela exibe agora é teatro barato demais. Ela conhece o irmão que tem. Se entrou nessa de prejudicar os Ewing, começando pelo casamento com o filho deles, inocente é que ela não é. 

Mesmo assim, a sorte resolveu sorrir para a menina e ela está prenha. Sim, senhores. O golpe da barriga a gente vê por aqui. Quero é ver a cara de tacho de Chris quando descobrir isso. Melhor ainda, a de Elena ao descobrir que o amor de sua vida vai ter filhinho com outra. A capa de durona que ela ostenta agora não vai nem cair, vai derreter. 

Enquanto isso, J.R. está na cidade do pecado se divertindo às custas de mãos femininas. Com perdão pelo trocadilho, não pude deixar de me divertir com a farra do personagem. J.R. está tão certo que conseguirá o que quer, que dá até vontade de torcer para ele. Depois de vencer o irmão, o homem jura que Cliff Barnes será fichinha. Bom, se o parâmetro para vencer Cliff é Bobby, é melhor que ele pense de novo. Porque lá em Dallas... 

A coisa pegou fogo e Bobby conseguiu impedir a extração de petróleo. Pobre John! Vocês viram a cara dele quando estava pedindo ajuda para a mamãe? Ele ficou com tanto medo da ameaça do Vicente que fiquei com dó daquela carinha pidona. Acontece que agora ele não vai conseguir desfazer esta reviravolta tão facilmente. As coisas foram feitas legalmente, não na base do “faça esse favor pela sua ex-esposa” ou “faça esse favor pela futura governadora”. 

Falando em ex-esposa, que crise foi aquela de Ann, hein? Pensei que aquele colar estava com ela quando ela foi visitar o escritório do ex, o que significaria apenas uma coisa... Mas verifiquei e não estava. Se um colarzinho fez a mulher chorar daquele jeito, algo de grande tem aí. Quem sabe um filho que ela perdeu... 

Bobby, vendo tal situação, saiu às carreiras para descumprir sua própria frase de retidão: “Olho por olho só deixa duas pessoas cegas”. Ao contrário do que imaginei, ele não enviou Ann para falar com Harris, afinal ele é um bom marido e um verdadeiro cavalheiro. Porém, seu orgulho e/ou cavalheirismo não impediu que murros fossem desferidos na cara de Harris. Tais murros foram muito merecidos, claro, mas Bobby não podia pelo menos descobrir o porquê que a esposa chorou daquele jeito? Às vezes dá a impressão de que o prejudicado na história é Ryland...

Se ele é o prejudicado a gente não sabe, mas bobo é que ele não é. Depois de estapeado na frente de funcionários, o ego ficou machucadinho e agora os Ewing tem mais um inimigo ricão, poderoso, e cheio de raiva. Quer dizer, os Ewing não, Bobby. E pensar que a lista de inimigos dele andava tão pequena.

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